quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Poema Paulo Coelho



"NÃO PERCA "

Perca a batalha, mas não desistas da guerra.
Perca a coragem, mas não perca a vontade de lutar.
Perca a paciência, mas não perca a sua dignidade e segure-se.
Perca o amigo, mas nunca a amizade.
Perca o medo, mas não a prevenção diante dos perigos.
Perca o sono, mas não a vontade de repousar.
Perca as esperanças, mas não a confiança em Deus.
Perca o bom senso, mas não fique ridículo.
Perca o humor, mas não a vontade de sorrir.
Perca o caminho, mas não a direção da sua vida.
Perca o emprego, mas não a vontade de trabalhar.
Perca o medo de amar, errar é aprender.
Perca o medo de falar, alguém vai te ouvir.
Perca o medo de ser feliz, arrisque-se.
Perca o medo de dizer o que sente, ninguém vai descobrir se você não falar.
Perca a fé, mas nunca a certeza de que Deus existe e é seu amigo sempre.
Perca o rumo de sua vida, mas encontre-se.
Perca um dia de sua vida, mas nunca a sua vida inteira.
P/@mariamaura@

A porta da vida está aberta e convida,
pessoas com coragem para arriscar,
a rir, chorar, trabalhar, se esforçar, amar,
ser ouvido ou incompreendido,
receber atenção ou sofrer uma desilusão,
ser amado ou perder-se numa paixão.


A vida oferece muitas possibilidades,
até para quem já ñ acredita mais em nada,
sempre haverá algo novo sob o sol,
um fio de esperança que poderá te levar ao paraíso,
uma nova oportunidade a brilhar no horizonte.




Razões

Bebi cada palavra pronunciada
Homeopaticamente cada letra
Entorpecido no teor exclamativo
Das tuas sentenças marcantes
Não poderia dizer se razão
Seria razão ou veiculo
Deslizando na contramão
Dos teus desejos pertinentes
A tenacidade do meu espírito
Chegou ao extremo do abismo
Quando os limites romperam-se
Os limites do que é razoável
Daquilo que pode ser aceitável
Marginando o impronunciável..
@marimaura@





Segredo

Dos meus segredos
Tu és o mais oculto
O mais profundo
Aquele que não reparto
Não divido
Com mais ninguém.
Mantenho nas sombras
Do meu silêncio
Nosso momento
Avaro em desejo
Perpetuando insistentemente.
O sabor da tua carne
O calor do teu corpo
O amor do jeito louco
Aquele que não faz sofrer...
***************************



Sem nexo

Teu antagonismo
Em decúbito colocou
Meu amor
Anoréxico
Quase sem vida
Após renhido combate
Estilizado nas palavras
Ansiosamente colocadas
Nos seus lábios
Estilhaçando meu coração
Já distorcido
Pelo mar de contradições
Da sua volúvel personalidade
Espelhando a crueldade
Dos teus jogos
Seus atos
Desatinos
Sobrando apenas
O espectro
Dos meus sonhos
Aspergido
Em lembranças
Quase ficção...





Simplesmente amor

Nas profundezas do infinito
Colhi o amor eterno
Originalmente belo
Totalmente singelo
Se simples fosse
A capacidade de amar
O amor contido
Aquele reprimido
Em rubra face
Sem expansão
Implodindo no desejo
Ocultando-se no tempo
No irrisório sentido.



Só sei

Só sei que amei
E como amei
Amei o amor amado
Aquele que
Não deixa recado
Sem azedume do pecado
Amor de papel
Papel passado
Engomado
Saturado de paixões
Sem uma gota de recato
Íntimo ao desacato
Sutilmente safado
Transformado
Transmutando
Inverno em verão
De vidraças embaçadas
Transpiradas
No calor
No vapor
Dos nossos corpos
Dos nossos ossos
Da nossa carne
Fibrilante
Alucinante
No auge
Puro limite
Sem limite
Explosão...

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Surreal

Liqüefeita é a luz
A banhar-me constantemente
Ao equinócio da paixão
Caio aturdido
Em tráfego intenso
De carinhos e desejos
Nos caminhos e descaminhos
Que o amor executou
Simplesmente decidida
Em pura indecisão .



Sutil

Introduziria minhas intenções
No espaço do seu desejo
Bastando para isso
Tornar-me perceptível
Aos teus sentidos
Bloqueados na ilusão
Das aparências e sutilezas
Do superficial
Porém incapazes
De atingir o profundo do meu ser.





Terra

Oculta face banhada em lua
Desnuda minha face
Para que seja somente tua
Orvalhada a superfície do desejo
Primaveril está meu coração
No ciclo infinito das estações
Meus campos esperam seu calor
Transportado na brisa nua
Quando a noite abrir seu flanco
Deita teus traços ao ocaso do luar
Desabrochando as cores da alma
O maravilhoso cântico do



Viajante

Muitas vezes tentei
Em minha paixão
Impregnar as letras
Colocadas ao desalinho
Corrompendo a celulose
Deslizando o grafite
Inseguro e indulgente
Na intensidade do amor
Ofertado ao espírito
Momentaneamente em travessia
Daquele caminho
Cujo rosto
Que era o seu
Cintilava ao espelho
Do que era o meu
Misturando tuas impressões
Detalhadamente ao meu reflexo
Decompondo no prisma
Nosso amor
Em leque colorido
Marcando o firmamento
Com o rastro
De nos dois...
Noite a dentro
Meus lábios pousaram
No aconchego do teu rosto
Aquecendo a madrugada
Último recanto dos sonhos.



Evasivas

Teus sentimentos eu deveria
Ter alcançado
Nos últimos momentos
Da sua evasiva
Que contornou meus argumentos
Tornando-os subjacentes
Do sofrimento cortante
Companheiro constante
Dos dias sem você...




Capítulos

Diga!
Diga-me o necessário
Que não tem jeito
Que esse sujeito
No meu peito
Vai sofrer
Vai penar
Se acabar
Quando de longe
Olhar você
E saber
Que meu capítulo
Foi virado
Passei a fazer parte do passado
Coisas que não voltam mais..





Ja
Imergindo nas sombras
Desaparecendo na escuridão
Nas brumas, nas mais densas brumas
Da mais indescritível mais inigualável
Solidão.
Procurando a luz
A paz o calor da compaixão
Sem rumo, sem destino
Vagando de um lado para o outro
Perdido nessa escura jornada
Onde sem apelação
Derribaram todas esperanças
Gritando por alguém
Clamando por ajuda
Maltrapilho, esfarrapado
Tropeçando a cada instante
Nos obstáculos
Que o destino lhe imputou
Vergado pela culpa
Mas que culpa?
Nem esse direito traz consigo
De saber o que fez
Implorando qualquer cigalho
Que venha atenuar sua dor
Na agonia do silêncio
Seu olhos perlustram as sombras
Procurando o bálsamo
Para seu sofrimento
Que parece não ter fim
Prisioneiro de si mesmo
Enclausurado nesse alcácer
Recebendo somente o ósculo do vento frio
E inconstante, que insiste em ser seu companheiro
Como algoz que se rejubila
Com o sofrimento de sua vitima
Cansado ofegante
Escora-se nas muralhas frias do destino
Almejando uma lembrança
Uma única lembrança
Que traga um suave alento ao seu coração
Não adianta
Nada tem a lembrar
Levanta e prossegue, vai
Vai atrás do que para você não existe
Penetra fundo nas trevas
Segue, prossegue, persegue o nada
Sinta a total ausência de vida
Vai criatura, aprende com o sofrimento
Para um dia, prostrado
Enfraquecido
Possa por um instante
Com o orgulho quebrado, perceber
Que nunca esteve sozinho
Mas esteve cego para o amor
O sublime amor
Que sempre esteve ao seu lado
Que nunca esqueceu de você...
Poemas de Paulo Coelho
P @marimaura@






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