terça-feira, 26 de maio de 2009

Há mediocridade na educação



Há mediocridade na educação

(escrevi essa matéria há alguns anos, e ela continua atual...)


Muito se fala a respeito da qualidade de ensino no Brasil, da incompetência de nossos professores e por aí vai. Fico intrigada com o fato de nossos professores sempre seguirem modelos da época da ditadura, apesar de a maioria deles terem lutado de alguma maneira para a mudança desse quadro. A começar pela maneira de sentar em sala de aula um atras do outro em fila indiana e, de preferência, em silêncio. O professor “despeja o saco de brôa” como diz o mineiro. (Joga todas as informações e o aluno se vira para pegar) O professor finge que ensina, o aluno finge que aprende e tudo bem. O importante é o canudo! Ou era . Isto está mudando... No Japão e na Coréia a concorrência, para entrar nas melhores escolas, é ferrenha. O aluno se prepara para isso deste o maternal e se suicida quando o resultado é insatisfatório. Na Bélgica, as escolas são obrigadas a aceitar qualquer aluno, porém logo no primeiro ano do curso superior, já há uma seleção natural, que no Brasil é feito quase que exclusivamente quando se submete à prova do vestibular. Este faz uma seleção rígida, devido a competição pela vaga, embora existam muitos cursos com mais vagas do que alunos.O próprio governo é o culpado principal de nossa qualidade de ensino, quando, para se adequar aos parâmetros de competição internacional, acaba massificando o ensino médio, na ânsia de alfabetizar cada vez mais. Não estou aqui fazendo apologia a ministro nenhum!!! Mas temos que aceitar que o ministro da educação Paulo Renato tem contribuído muito para as mudanças que tem acontecido no Brasil. Com o advento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), recém-criado pelo MEC, mede-se o que sabe o aluno e cada escola usa esse resultado como quer, combinando-o com quaisquer outras provas que desejar. Isso obriga o aluno a se esforçar mais e força a escola a se aprimorar mais, pois acaba promovendo uma melhoria de seu currículo. Já não é importante a decoreba, em que se premia a memorização de fatos mais do que aprender a pensar, como funcionava a maioria das nossas escolas. O provão é outra maneira criada para selecionar as instituições principalmente as particulares que há alguns anos despejava diplomas por aí, sem a menor preocupação de formar profissionais.No fundo, tenho a esperança que o ministro, que já tem dado passos largos em relação a educação, continue nesse caminho, pois as sociedades modernas premiam cada vez mais a qualidade da educação recebida.


Excelente matéria e de interesse de muitos professores, por isso quero dividir com voces

Parabéns à jornalista
Maria Vandi


*********Marimaura********




Nenhum comentário:

 VOLTANDO PARA DEUS                                    Então pessoal, depois de quase dois anos que por um motivo ou outro deixei meu blog d...