segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Doação de Órgãos, Amor além da vida!!!


Os órgãos da adolescente Eloá Cristina Pimentel, de 15 anos, devem beneficiar pelo menos cinco pessoas que aguardam na fila de transplantes, de acordo com informações da Secretaria Estadual de Saúde do estado de São Paulo.

A família autorizou a doação dos órgãos após ser constatada a morte encefálica da garota na noite do sábado (18)। Eloá foi atingida com um tiro na cabeça, na sexta-feira (17), após ter sido feita refém por 100 horas pelo ex-namorado Lindemberg Alves, de 22 anos.
O coração foi o primeiro órgão a ser retirado da jovem e já foi transplantando em uma mulher। Segundo os médicos, a operação foi um sucesso. A paciente que recebeu o órgão faz aniversário hoje, o presente mais lindo que ela já recebeu na vida. A dor de uns fazem a alegria de outros, mas a partir do momento em que a família de Eloá decidiu doar seus órgãos , decidiram que ela continuaria viva em outras pessoas,.........é o amor além da vida, da vida de uma garota , que morreu e poderá dar vida a 05 pessoas, é o maior ato de amor humano.



Dentre os sublimes avanços da medicina, na incessante busca de amenizar sofrimentos físicos, das pessoas, um que tem se mostrado dos mais vitoriosos é o que cuida dos transplantes de órgãos। E, obviamente, para que haja um transplante de órgão, há que haver, precedendo-o, sua disponibilidade.

A utilização de órgãos de doadores tem sido a solução mais promissora para o problema da demanda excessiva. O problema inicial foi o estabelecimento de critérios para caracterizar a morte do indivíduo doador. A mudança do critério cardiorrespiratório para o encefálico possibilitou um grande avanço neste sentido. Os critérios para a caracterização de morte encefálica foram propostos, no Brasil, pelo Conselho Federal de Medicina através da resolução CFM 1480/97. Na doação de órgãos por cadáver muda-se a discussão da origem para a forma de obtenção: doação voluntária, consentimento presumido, manifestação compulsória ou abordagem de mercado. Existem hoje no Brasil, diversas Associações Médicas, ONGs e movimentos independentes que trabalham incansavelmente para melhorar esse panorama.
Grande polêmica em torno deste projeto reside na doação presumida de órgãos, doar um órgão é um ato de amor e solidariedade Além de ser, esta, uma verdadeira educação para a vida e para a cidadania। ... A maior prova de amor é doar a vida a seu irmão. ...


Levando a chama da conscientização na busca de um mundo melhor...

Doar órgãos é um ato de amor e solidariedade...Quando um transplante é bem sucedido, uma vida é salva e com ele resgate-se também a saúde física e psicológica de toda a família envolvida com o paciente transplantado।Doar órgãos é um ato de amor, solidariedade, respeito à vida e até de desapego, porque muita gente tem o discurso do medo..... medos religiosos... Enfim doar os órgãos é um ato de amor, de desprendimento, de consciência e de multiplicação da vida। Afinal a partir dos órgãos que já não servem mais a quem estiver morto, várias vidas poderão ser salvas e recomeçar... ।Não só de amor, mas de responsabilidade social.Isso deveria ser uma obrigação de todo cidadão. Deveria virar lei, muitas leis são criadas...

Hoje, o corpo humano valoriza-se extraordinariamente e todos os seus elementos se tornam sinônimo de esperança e solidariedade। Torna-se dia a dia mais utilizável por outrem, mais capaz de contribuir para que corpo de outrem possa tratar-se, ou muitas das vezes salvar-se. Não se limitando a uma mera intervenção terapêutica (pelo menos na óptica do doador) os transplantes refletem importantes questões éticas em torno da experimentação do corpo humano, das próprias decisões políticas em matéria de saúde, e num campo mais vasto, coloca-nos questões fundamentais em torno do principio da dignidade humana.

A posição da Igreja Católica acerca da doação de órgãos de pessoas com morte encefálica comprovada classifica a atitude “um gesto de amor fraterno” em favor da vida e da saúde। “Trata-se de uma prova de solidariedade, grandeza de espírito e nobreza humana”

A afirmação de uma cultura da vida e da solidariedade

Do ponto de vista da fé cristã, a doação de órgãos se inscreve entre aqueles atos cujo sentido profundo é afirmar uma cultura da vida e da solidariedade। Órgãos vitais que se corromperiam em cadáver são ofertados e transferidos para salvar vidas e comunicar saúde e alegria de viver। Estabelece-se, assim, uma corrente de vida que confronta a morte, como os meios que nos são possíveis.
Ato de amor
Quando alguém se dispõe a ofertar seus próprios órgãos, ou quando parentes autorizam a retirada de órgãos para transplante, estamos diante de ato de amor, cuja motivação é a solidariedade e o interesse de salvar e promover a vida. Um órgão corporal é sempre algo que faz parte da pessoa, mediação pela qual a personalidade espiritual se realiza e se manifesta. Não se trata de coisa simplesmente material, como se fosse objeto qualquer. Antes, trata-se de parte do corpo através da qual a dimensão espiritual do ser humano se realiza e se expressa na vida. Doar um órgão não é simplesmente doar "alguma coisa", é ofertar algo de si. Ora, estamos diante daquilo que é a expressão maior do amor, "dar a própria vida" para que outros tenham vida, Disso, o modelo acabado é a doação total de Jesus (cf। 10,
Somos o corpo de Cristo


Por que seria estranho doar e receber órgãos se, como nos ensina o Apóstolo Paulo, somos membros uns dos outros, constituindo o único Corpo cuja cabeça é o próprio Cristo? (cf। 12, 12-27). O mundo criado, segundo o propósito divino, já foi estruturado para realizar-se como um complexo "organismo" solidário do qual todos os seres são partes integrantes, irrigadas por um misterioso dinamismo de unidade da pluralidade (cf. Cl 1, 15-19) e impulsionadas num processo que as dirige à consumação dessa mesma unidade, conforme nos ensina a Carta aos Romanos cap. 8, 18-25.

A afirmação da "comunhão dos santos"
Outro elemento fundamental da fé cristã é a negação da "individualidade" como algo separado em relação aos demais seres humanos e do universo। É claro que somos, de algum modo, uma "coisa" ao lado de outras coisas. Nesse sentido, somos "indivíduos", com fronteiras definíveis em relação a outros elementos do universo. Mas, ao mesmo tempo, somos parte de um todo. Entre cada qual de nós e a totalidade do universo há uma profunda ligação de "parentesco" e de complementaridade. O ser humano é feito do mesmo tecido do mundo. A novidade é que em nós o mundo material toma consciência de si mesmo. Somo o mundo que sabe de si (inteligência) e é capaz de abrir-se ao diálogo (amor). Enquanto pessoas somos essencialmente relações entre nós e com a totalidade do seres. O "milagre" humano é que, mediante o corpo, estabelecemos vínculos de intimidade e de presença no próprio interior de outros seres humanos. Para a fé cristã isso é a "comunhão dos corpos", isto é, ninguém está isolado, estamos misteriosamente vinculados umas pessoas às outras e com o universo, de tal modo que formamos um único todo. A eventual presença de órgãos de alguém em outrem é inteiramente coerente com essa convicção profunda de que não há nem um ser que esteja separado dos demais. Na verdade, o universo é uma complexa e variada combinação de energia. As fronteiras entre os corpos, aparentemente tão nítidas, têm muito de ilusão. De fato, estamos todos os seres em continuidade profunda, como se o universo fosse um grande e único "corpo".

Critérios de ética médica
Portanto, do lado de quem doa, ofertar órgãos para transplante é um dos gestos de mais alta expressão ética, pois é gesto de amor e de afirmação do valor da vida। Mas não basta doar, faz parte de nosso dever de cidadania zelar para que critérios de ética médica sejam preservados: qualquer órgão só pode ser retirado de alguém se o próprio doador o consentir, ou, em caso de morte, se parentes ou pessoas responsáveis derem claro consentimento; a doação tem de ser gratuita, a própria palavra o diz, não podendo ser degradada a transação comercial, pois, além de não se tratar de mercadoria, isso poderia ter terríveis conseqüências, como se pode verificar no comércio clandestino de órgãos, alimentado inclusive pelo assassinato deliberado até de crianças; a escolha das pessoas receptoras tem de obedecer a critérios objetivos, sendo prioritários a necessidade, o grave risco de vida e a posição na "lista de espera", do contrário, se cairia facilmente na malha de sistema de privilégios, inclusive financeiro; para a retirada de órgãos é preciso que seja confirmada a morte da pessoa doadora, de acordo com os parâmetros estabelecidos pela ciência médica - atualmente, a morte encefálica.
Não há muito que dizer sobre isso, apenas que a ignorância leva a tomada de decisões erradas e preconceituosas por parte do doador e da família, que não procura saber nem se interessa em se informar sobre a importância da doação de órgãos e tecidos। Ler es notícias me alertam sobre a necessidade de informar e convencer meus familiares sobre a doação de meus órgãos e tecidos caso isso seja possível, portanto, se você se considera um doador, não se iluda deixando isso por escrito ou registrado em algum lugar, quem decide isso é a sua família, converse com एल्स...
Sem dúvidas que sim, pois se ele não pode viver, que outra pessoa possa se beneficiar da existência dele no mundo... Acho que é o mínimo a ser feito, pois mesmo diante da dor da perda de um ente querido, temos que pensar que outras pessoas também estão sofrendo, contudo para elas ainda resta uma esperançअ.

Não é uma decisão fácil para a família, mas se pensar em quantas vidas pode salvar acho que o sim é bem +mais provável. é preciso muita coragem e altruísmo para se doar um órgão de um parente que acaba de falecer, e não podemos nos esquecer dos doadores vivos que abrem mão de si mesmos para salvar uma vida, que Deus abençoe a todos eles.Coragem para esta família e outras em situações parecidas.

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