domingo, 21 de junho de 2009

Evangelho Quotidiano



12º Domingo do Tempo Comum - Ano B

Décimo Segundo Domingo do Tempo Comum (semana IV do saltério)
Hoje a Igreja celebra : S. Luís Gonzaga, religioso, +1591


Leituras

Comentário ao Evangelho do dia feito por : Catecismo da Igreja Católica
«Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem?»
12º Domingo do Tempo Comum - Ano B


Livro de Job 38,1.8-11.


Então, do seio da tempestade, o Senhor respondeu a Job e disse:
Quem pôs diques ao mar, quando, impetuoso, saía do seio materno,
quando Eu lhe dava por manto as nuvens, e o enfaixava com névoas tenebrosas?
Encerrei-o dentro dos limites que tracei, e pus-lhe portas e ferrolhos,
dizendo: ‘Chegarás até aqui; não mais além; aqui se quebrará o orgulho das tuas ondas.’

Livro de Salmos 107(106),23-24.25-26.28-29.30-31.


Os que se fizeram ao mar nos seus navios, para fazer comércio na imensidão das águas,
esses viram as obras do SENHOR e as suas maravilhas no alto mar.
sua palavra, soprou um vento de tempestade e as ondas levantaram-se;
elevavam-se até aos céus e desciam às profundezas; a sua vida desfalecia pelo enjoo.
Mas, na sua angústia, clamaram ao SENHOR, e Ele livrou-os das suas aflições.
Transformou a tempestade em bonança, e as ondas do mar amainaram.
Alegraram-se, ao verem as ondas acalmadas, e Deus conduziu-os ao porto desejado.
Dêem graças ao SENHOR, pelo seu amor e pelas suas maravilhas em favor dos homens.

Segunda Leitura

2ª Carta aos Coríntios 5,14-17.


Sim, o amor de Cristo nos absorve completamente, ao pensar que um só morreu por todos e, portanto, todos morreram.
Ele morreu por todos, a fim de que, os que vivem, não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.
Por conseguinte, de agora em diante, não conhecemos ninguém à maneira humana. Ainda que tenhamos conhecido a Cristo desse modo, agora já não o conhecemos assim.
Por isso, se alguém está em Cristo, é uma nova criação. O que era antigo passou; eis que surgiram coisas novas.


Evangelho segundo S. Marcos 4,35-41.

Naquele dia, ao entardecer, disse: «Passemos para a outra margem.»
Afastando-se da multidão, levaram-no consigo, no barco onde estava; e havia outras embarcações com Ele.
Desencadeou-se, então, um grande turbilhão de vento, e as ondas arrojavam-se contra o barco, de forma que este já estava quase cheio de água.
Jesus, à popa, dormia sobre uma almofada.
Acordaram-no e disseram-lhe: «Mestre, não te importas que pereçamos?» Ele, despertando, falou imperiosamente ao vento e disse ao mar: «Cala-te, acalma-te!» O vento serenou e fez-se grande calma.
Depois disse-lhes: «Porque sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?»
E sentiram um grande temor e diziam uns aos outros: «Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem?»


Comentário ao Evangelho do dia feito por
Catecismo da Igreja Católica
§§280, 288-292

«Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem?»

A criação é o fundamento de «todos os desígnios salvíficos de Deus», «o princípio da história da salvação» que culmina em Cristo. Por seu turno, o mistério de Cristo derrama a luz decisiva sobre o mistério da criação; revela o fim em vista do qual «no princípio, Deus criou o céu e a terra» (Gn 1,1) ; desde o princípio, Deus tinha em vista a glória da nova criação em Cristo (Rm 8, 18-23). [...]

A revelação da criação é inseparável da revelação e da realização da aliança de Deus, o Deus Único, com o seu povo. A criação é revelada como o primeiro passo para esta Aliança, como o primeiro e universal testemunho do amor omnipotente de Deus. [...]

«No começo, Deus criou o céu e a terra». [...] «No princípio era o Verbo [...] e o Verbo era Deus [...]. Tudo se fez por meio d'Ele e, sem Ele, nada se fez.» (Jo 1, 1-3). O Novo Testamento revela que Deus tudo criou por meio do Verbo eterno, o seu Filho muito amado. Foi n'Ele «que foram criados todos os seres que há nos céus e na terra [...]. Tudo foi criado por seu intermédio e para Ele. Ele é anterior a todas as coisas, e todas se mantêm por Ele» (Cl 1, 16-17). A fé da Igreja afirma igualmente a acção criadora do Espírito Santo: Ele é Aquele «que dá a vida», «o Espírito Criador», «a Fonte de todo o bem».

Insinuada no Antigo Testamento, revelada na Nova Aliança, a acção criadora do Filho e do Espírito, inseparavelmente unida à do Pai, é claramente afirmada pela regra de fé da Igreja: «Existe um só Deus [...]: Ele é o Pai, é Deus, é o Criador, o Autor, o Ordenador. Fez todas as coisas por Si mesmo, quer dizer, pelo Seu Verbo e pela Sua Sabedoria», «pelo Filho e pelo Espírito» que são como «as Suas mãos» (Santo Ireneu). A criação é a obra comum da Santíssima Trindade.



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