sábado, 5 de dezembro de 2009

INCLUSÃO UM DESAFIO PARA OS EDUCADORES



A inclusão é uma inovação, cujo sentido tem sido muito distorcido e um movimento muito polemizado pelos mais diferentes segmentos educacionais e sociais.
No entanto, inserir alunos com déficits no ensino regular nada mais é do que garantir o direito de todos à educação - e assim diz a Constituição.
O aluno muitas vezes é rotulado e em conseqüência disso torna-se mais difícil sua aprendizagem.
Diversos rótulos têm sido utilizados, freqüente, crescente e impunemente nos meios escolares para justificar os números altamente elevados de retenção, exclusão e encaminhamentos (os mais diversos) de alunos das classes populares."
"Ao atribuirmos deficiências – emocionais, cognitivas, motoras, perceptuais – aos alunos, transferimos a responsabilidade pelo desempenho escolar ao próprio aluno, retirando da sociedade, da escola e do professor a responsabilidade pelo sucesso dos alunos."
O princípio democrático da educação para todos só se evidencia nos sistemas educacionais que se especializam em todos os alunos, não apenas em alguns deles, os alunos com deficiência.
A inclusão, como consequência de um ensino de qualidade para todos os alunos provoca e exige da escola brasileira novos posicionamentos e é um motivo a mais para que o ensino se modernize e para que os professores aperfeiçoem as suas práticas.
É uma inovação que implica num esforço de atualização e reestruturação das condições atuais.O motivo que sustenta a luta pela inclusão como uma nova perspectiva para as pessoas com deficiência é, sem dúvida, a qualidade de ensino nas escolas públicas.
O sucesso da inclusão de alunos com deficiência na escola regular decorre, portanto, das possibilidades de se conseguir progressos significativos desses alunos na escolaridade, por meio da adequação das práticas pedagógicas à diversidade dos aprendizes.
A trajetória escolar não pode ser comparada a um rio perigoso e ameaçador, em cujas águas os alunos podem afundar.
Mas há sistemas organizacionais de ensino que tornam esse percurso muito difícil de ser vencido, uma verdadeira competição entre a correnteza do rio e a força dos que querem se manter no seu curso principal.
Um desses sistemas, que muito apropriadamente se denomina "de cascata", prevê a exclusão de algumas crianças, que têm déficits temporários ou permanentes e em função dos quais apresentam dificuldades para aprender.
Esse sistema contrapõe-se à melhoria do ensino nas escolas, pois mantém ativo, o ensino especial, que atende aos alunos que caíram na cascata, por não conseguirem corresponder às exigências e expectativas da escola regular.
Para se evitar a queda na cascata, na maioria das vezes sem volta, é preciso remar contra a correnteza, ou seja, enfrentar os desafios da inclusão.
"Na verdade, os rótulos pouco favorecem, na verdade, desfavorecem o atendimento de necessidades e características pessoais dos alunos.
Eles geram expectativas, na maior parte negativas, e limitam as ações e interações.
Ou seja, os rótulos pouco contribuem para uma prática pedagógica comprometida com o desenvolvimento afetivo-cognitivo do aluno e com transmissão/assimilação de conhecimentos.
" Isoladamente, com ênfase ora no aluno, ora no professor.
É preciso que fatores mais abrangentes sejam considerados e inter-relacionados

site: www.educacao.gov.mg.br
adaptação de Maria Maura

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