Eu também não me achava velha e um dia eu me olhei no espelho e vi que estava velha
- Ida Gomes – “Pé na Jaca' – Globo.””
Dentre o inevitável não pude evitar quebrar alguns pratos, copos, jarros, parâmetros, regras e cerimônias. Falei o que deveria ter dito e ouvi muita coisa que não queria, ora por obrigação, ora por educação, mas todas com boa vontade contando com a aceleração do tempo que aquilo expirasse até que eu ex-pirasse.
Fiz bolinhas de papel do que eu iria mandar escrito pra você e joguei no lixo. Acordei no meio da noite para revirar o lixo com o meu nojo (riscos totais de sujar-me na saliva aguada, nas cinzas dos cinzeiros ou cortar-me os dedos nos cacos da lâmpada quebrada) e o medo de que o meu texto atualizado não gostasse muito do anterior.
Outro dia, á noite, nas ruínas da Faculdade de Medicina, Sarah disse-me que passava horas estudando a arquitetura das palavras para depois organiza-las de forma segura. Sarah, a menina louca de “A Casa dos Espectros” disse – me isto, olhando nos olhos e quando eu me reconheci, ela sorriu e direcionou o seu olhar para outras pessoas do público itinerante.
Eu também busco ordenar palavras de um jeito próprio e depois digo – meu texto! – coitado de mim, todo aquele conjunto de letras, na maioria das vezes, escritas em meu idioma é gasto todos os dias por todas as pessoas, de todas as etnias; classes sociais; de boa ou má índole. Dentre o inevitável, eu fui original, falsificador de significados; revelei e omiti fontes.
Palavras de Ida Gomes
Por/ @marimaura@
- Ida Gomes – “Pé na Jaca' – Globo.””
Dentre o inevitável não pude evitar quebrar alguns pratos, copos, jarros, parâmetros, regras e cerimônias. Falei o que deveria ter dito e ouvi muita coisa que não queria, ora por obrigação, ora por educação, mas todas com boa vontade contando com a aceleração do tempo que aquilo expirasse até que eu ex-pirasse.
Fiz bolinhas de papel do que eu iria mandar escrito pra você e joguei no lixo. Acordei no meio da noite para revirar o lixo com o meu nojo (riscos totais de sujar-me na saliva aguada, nas cinzas dos cinzeiros ou cortar-me os dedos nos cacos da lâmpada quebrada) e o medo de que o meu texto atualizado não gostasse muito do anterior.
Outro dia, á noite, nas ruínas da Faculdade de Medicina, Sarah disse-me que passava horas estudando a arquitetura das palavras para depois organiza-las de forma segura. Sarah, a menina louca de “A Casa dos Espectros” disse – me isto, olhando nos olhos e quando eu me reconheci, ela sorriu e direcionou o seu olhar para outras pessoas do público itinerante.
Eu também busco ordenar palavras de um jeito próprio e depois digo – meu texto! – coitado de mim, todo aquele conjunto de letras, na maioria das vezes, escritas em meu idioma é gasto todos os dias por todas as pessoas, de todas as etnias; classes sociais; de boa ou má índole. Dentre o inevitável, eu fui original, falsificador de significados; revelei e omiti fontes.
Palavras de Ida Gomes
Por/ @marimaura@
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