segunda-feira, 11 de maio de 2009

ESQUISOFRENIA


Esquizofrenia: vivendo dentro e fora da realidade

“Nunca soube diferenciar muito bem o que eu vivia de verdade e o que eu inventava”.
Diva O. teve que conviver com esta vida dividida entre o real e o imaginário até o casamento, quando seu marido percebeu algumas características incomuns e a levou ao psicólogo.
Ela logo foi encaminhada a um psiquiatra que finalmente a diagnosticou como portadora de esquizofrenia. A doença, que acomete cerca de 1% da população mundial, não é tão facilmente identificada. Diva passou toda a juventude apresentando os indícios, mas sua família nunca desconfiou que a menina que queria morar em um submarino acreditava mesmo que fazia parte da “Força Secreta de Inteligência do Brasil”.

A perda de contato com a realidade é um dos principais sintomas para o diagnóstico, traçado a partir do histórico do paciente. Não há causas exatas e nem ao menos um exame laboratorial específico. O que se sabe é que a esquizofrenia é uma doença relativamente comum e que seus portadores podem experimentar mudanças na sua forma de pensar e sentir. Com isso, suas relações afetivas e sua capacidade de viver em sociedade podem ser prejudicadas.
Para muitos pesquisadores a esquizofrenia é resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. O Dr. Miguel Jorge, professor associado do Departamento de Psiquiatria da UNIFESP, acredita que a hereditariedade é um fator importante, mas que o ambiente deve ser de igual forma observado. Ele exemplifica com gêmeos univitelinos, que caso um deles apresente a doença, a probabilidade de o outro também apresentar é de 60 a 70%. “Como eles têm exatamente a mesma carga genética, se a esquizofrenia fosse determinada apenas por fatores genéticos, esta probabilidade deveria ser de 100%. Isto demonstra que fatores psicossociais também contribuem para a determinação da esquizofrenia”.

Diva foi a primeira em sua família a apresentar o transtorno, mas para sua surpresa seus três filhos, todos homens, com idades de 22, 19 e 18 anos, também desenvolveram a doença na adolescência. Apesar de já ter sido tranquilizada inúmeras vezes pelos médicos e terapeutas que acompanham a família, ela se culpa pela condição dos meninos. “Em mim a doença apareceu mais tarde. Eu já tinha meus 27 anos. Já meus filhos desde muito novos foram diagnosticados. Eu sei que é por conta de alguém como eu tê-los educado”. Quanto à idade para o surgimento da doença ela está enganada, pois segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria a esquizofrenia se manifesta mais tarde nas mulheres, entre os 20 e 30 anos, e nos homens o aparecimento ocorre no início da adolescência, por volta dos 15 anos.

Wagner Gattaz, psiquiatra e professor do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo, acredita que a esquizofrenia é uma doença própria da condição humana. Ele baseia-se no fato do transtorno se manifestar universalmente, em todas as etnias, culturas e classes. Em entrevista ao portal do médico Drauzio Varella, ele diz que nem tudo pode ser explicado pela genética, mas usa o mesmo exemplo do Dr. Miguel Jorge, o caso dos gêmeos, para dar maior destaque à hereditariedade. Os dois médicos concordam, entretanto, que os fatores ambientais são muito mais profundos do que, por exemplo, a criação dada à pessoa, como pensa Diva.
Eles variam das condições obstétricas, período do ano em que a pessoa nasce — há um número maior de portadores da doença nascidos nos meses mais frios –, a dieta e até mesmo o uso de drogas na adolescência. Dr. Gattaz completa dizendo que a doença é realmente muito comum. Em cada 100 mil habitantes, surgem de 30 a 50 novos casos por ano. Atualmente, 5% da população mundial têm esquizofrenia. No Brasil, segundo o psiquiatra, há 800 mil habitantes portadores da doença.

Confusão de pensamentos

Existem vários níveis de manifestação da esquizofrenia. Na fase inicial, os transtornos do pensamento, os delírios e as alucinações são os sintomas mais comuns. Os delírios são gerados a partir de um julgamento errado a respeito da realidade. Mesmo que haja provas contrárias à crença do indivíduo, ele fica tão convicto que não aceita a argumentação lógica. Além disso, o portador tem a sensação de que os seus pensamentos estão sendo influenciados, controlados ou até mesmo transmitidos para fora da cabeça. Há ainda os que acreditam ter poderes especiais ou funções excessivamente importantes para o mundo.

Em outro momento podem ocorrer alucinações, que são percepções falsas, mas que para o doente são extremamente reais. As mais comuns são as auditivas, que fazem o paciente pensar que está ouvindo barulhos, músicas e vozes. Elas podem ser claras ou apenas sussurradas. Muitos pacientes relatam ouvir ordens e comentários a respeito das outras pessoas. Um portador de esquizofrenia pode também ver objetos e até mesmo pessoas, com as quais passa a interagir. Em um momento mais avançado há alucinações olfativas e gustativas, que em geral ocorrem juntas, quando o indivíduo sente cheiros e gostos ruins. Também há alucinações táteis, que são sensações de toque, picadas, insetos rastejando sobre a pele e choques elétricos.
Outro sintoma da esquizofrenia são os distúrbios formais do pensamento.
A pessoa tem dificuldade de fazer conexão entre um tópico e outro, na falta de palavras para se expressar ela cria novas, repete sílabas e passa a emitir sons ao invés de dizer o vocábulo completo. Além disso, ela pode sofrer bloqueios de pensamentos e assim deixar a fala desorganizada ou fragmentada. A comunicação verbal pode se tornar impossível para os pacientes. Nesta primeira fase já é possível identificar o tipo de esquizofrenia que o indivíduo apresenta. Entre os mais comuns estão a paranóide, catatônica, simples e depressiva, ainda que não se faça mais nenhuma categorização da doença.


De acordo com o Dr. Miguel Jorge, o delírio paranóide e as alucinações são os mais prejudiciais, pois eles comprometem a vida cotidiana do paciente. O delírio paranóide geralmente acontece na fase aguda da doença e pode desaparecer na fase crônica, dando espaço para outros tipos de manifestação. O professor explica ainda que a esquizofrenia é um quadro essencialmente psicótico e assim pode não existir diferença alguma entre os sintomas característicos da fase aguda da doença e os de outras psicoses. O comprometimento da afetividade - o chamado “embotamento afetivo”, que se dá neste primeiro momento, pode ser um diferencial para outros quadros de natureza psicótica, tornando o diagnóstico mais claro.
Vida social prejudicada
A esquizofrenia pode causar a deterioração do comportamento social. O paciente começa a se isolar no mundo que constrói com seus delírios e alucinações e fica inacessível ao mundo exterior. Ele começa a ter menos iniciativa e pode ainda transgredir regras sociais, como despir-se em público. Podem ser surpreendidos falando sozinhos, gesticulando e tendo expressões faciais impróprias. Há aqueles que passam a ser descuidados com sua higiene pessoal ou a se vestir de forma inapropriada. Diva conta que seu filho mais velho, Marcelo, não tirava o uniforme da escola de futebol que frequentou até os 16 anos, quando começou a apresentar os sintomas. Até que na comemoração de seu décimo sétimo aniversário ele apareceu no playground com a roupa completa, meia até o joelho e chuteiras, mas a festa não era temática. O rapaz não ficou para cortar o bolo, não suportou as risadas dos convidados e passou a noite trancado no quarto. Esta foi a primeira vez que Diva viu o filho isolar-se, e desde então a comunicação com Marcelo foi ficando cada vez mais prejudicada.

Dos seus três filhos, ele é o que tem menos controle sobre a doença. Durante algum tempo Marcelo rejeitou os medicamentos e tornou-se bastante agressivo com a família. Hoje, com mais domínio sobre suas emoções, o rapaz já aceita ser medicado e faz terapias alternativas ao tratamento com remédios. Ele está na fase crônica da doença e, como demorou a ser tratado corretamente, tem uma recuperação mais lenta que a dos irmãos. Ele ainda apresenta o chamado estupor catatônico, que é a situação na qual o paciente fica imóvel por um período longo de tempo e perde os controles motores.
“Da última vez estávamos em uma loja de departamento olhando os celulares novos. Nem iríamos comprar nenhum. Estávamos só olhando os novos modelos. Mas enquanto a vendedora explicava para ele como usava o aparelho que estava em sua mão, Marcelo perdeu o controle do braço que ficou estendido imóvel e deixou o celular cair. A vendedora, muito gentil não reclamou de o celular ter caído no chão, mas assim que voltou ao estado normal ele quis comprar o aparelho, que estava arranhado atrás”.
Transtornos motores como o de Marcelo também são sintomas comuns nesta fase da doença. O indivíduo pode ficar paralisado, como o filho de Diva, ou ter uma atividade motora sem objetivo e incontrolável, que é o excitamento catatônico. Também é comum que o paciente apresente maneirismos, que são atividades normais, mas exercidas fora de contexto. A estranheza que causam nas pessoas ao apresentar estes sintomas também colabora para o isolamento social, pois o paciente se sente desconfortável com a reação dos que estão ao seu redor. O passo seguinte a isso é a diminuição na resposta afetiva. Muitos se sentem “vazios de emoção” e por não conseguirem transmitir o que estão sentindo ou o entendimento que têm a respeito do mundo, tornam-se indiferentes ou apáticos.
A melhor maneira de tratar

Não é possível tratar um portador de esquizofrenia sem medicação, ainda que as doses possam ser paulatinamente diminuídas. No entanto, existem dispositivos que podem ser agregados ao tratamento que possibilitarão a reintegração mais rápida do paciente na sociedade. O Centro Psiquiátrico do Rio de Janeiro (CPRJ) é um dos pioneiros em agrupar dispositivos ao tratamento de transtornos mentais. Os pacientes conseguem ter lá dentro uma vida produtiva e bem normal.
Um exemplo é a oficina de culinária, onde há toda uma dinâmica médica por trás do ato de cozinhar. Existe ainda no hospital oficina de artes, biblioteca, na qual os monitores são os próprios pacientes, além de uma lavanderia. Por meio destas oficinas é possível gerar renda para os pacientes.




Uma vez que o que eles produzem pode ser vendido na cantina e no bazar do hospital.
O psicólogo Sidney Dantas, que também é musicoterapeuta do CPRJ, conta que esses dispositivos no tratamento, seriam inimagináveis nas décadas passadas, antes da Reforma Psiquiátrica, que teve início em 1970. “A partir desta data o que acontecia nos ‘porões’ dos sanatórios começou a vir à tona. Era uma falta de humanidade da própria classe médica, tratamentos violentos, que quando foram expostos, obrigaram as autoridades reformar o sistema”, conta. Quando ele chegou ao CPRJ ele foi para integrar o quadro de psicólogos, mas logo foi indicado para começar o tratamento com a música. “A aproximação com a arte, com a música é natural. O sujeito vem porque gosta de música, gosta de tocar, de cantar e isso já permite o tratamento. É claro que este dispositivo terapêutico não substitui os outros”.
O tratamento do portador de esquizofrenia em sua maioria era baseado no isolamento. A rotina não permitia que ele tivesse uma vida normal. Com a arte, vista inicialmente como um complemento, isso mudou. Segundo Dantas, o isolamento não permitia a melhora no quadro clínico, existiam atividades, mas eram impostas pelo Hospital. As oficinas de arte não funcionam assim, a iniciativa é do paciente. O psicólogo afirma que este dispositivo atende a uma necessidade real. “Desta maneira o paciente pode se expressar, interagir com o mundo, se sentir útil e aceito. Há algo que ele sabe fazer bem. Então escolhe as atividades com as quais tem mais afinidade e descobre e mostra seus talentos”.


Banda integrada por médicos e pacientes do Centro Psiquiátrico do Rio de Janeiro
A partir destas oficinas nasceu dentro do CPRJ o grupo Harmonia Enlouquece, que conta com a participação de médicos, funcionários e principalmente dos pacientes. O grupo é um espaço aberto, que funciona como terapia desde 2001. Nestes oito anos, 40 pessoas já passaram pelo grupo que visa, antes de tudo, a saúde mental dos participantes.
A estrela do grupo, como apontam os outros integrantes, é Hamilton Assunção, músico e compositor. Ele recebeu o diagnóstico da doença há 25 anos e diz que só conseguiu melhorar de suas crises após integrar o grupo. O compositor se sentia muito privado do convívio social. E descobriu com a música que tudo é uma questão de querer se tratar. “A sociedade não tem respeito pela fragmentação do indivíduo. Sofri muito com as piadas de maluco. Sofri por querer interagir com as pessoas ao meu redor e não saber como. Aqui eu interajo não só com os amigos mas com os especialistas que sabem como tratar o doente. É uma melhora e tanto. Aqui existe um amor, uma identificação de ser humano. Eles dizem que se curam a interagir com a gente. Antes de vir me tratar aqui eu brigava à toa e era descontrolado, hoje sou muito mais tranqüilo”.
Hamilton conta que tudo o que escreve tem um “porquê” e “um para quem”. São recados para a sociedade. Ele é procurado por pesquisadores e produtores para compor músicas sobre os problemas sociais, como a luta contra o estigma da esquizofrenia. Uma de suas músicas, a Sufoco da Vida, estará na novela das oito e sua voz será dublada por um dos atores. Ele já está trabalhando no tema da próxima novela do horário nobre, retratará os problemas enfrentados

Portadores de HIV.


O diretor do CPRJ Francisco Sayão, conhecido como Kiko, também integra o Harmonia Enlouquece e conta que o quadro de funcionários do Hospital já contou com uma bailarina e uma atriz. Profissionais que não estão diretamente relacionados à medicina mas que são de vital importância para o tratamento. “Quando a Secretaria de Saúde passou ‘um pente fino’ para tirar dos cargos administrativos pessoas que estavam irregulares também houve a necessidade de dispensar estas profissionais, o que foi muito prejudicial. Existe esta dificuldade, pois há a necessidade destes profissionais nos hospitais, mas não há a categoria profissional. O Serviço é muito beneficente. Então eu vejo a necessidade de se resgatar este profissional. Tem de haver uma maneira de suprir este espaço”. Kiko conta que os pacientes chegaram a fazer um abaixo-assinado para um trazê-los de volta, “eles sentem muita falta”.
O Harmonia Enlouquece pode ser encontrado todas as quartas e sextas, no auditório do CPRJ, com exceção dos dias de show. Os ensaios são abertos.

Luta contra o estigma


Referir-se a pessoas com este e outros transtornos mentais como loucos, esquizofrênicos, lesos ou malucos é rotular e estigmatizar um indivíduo que é portador de uma doença, que pode ser controlada. Para os médicos, estes adjetivos trazem sofrimento e desqualificam o paciente. Estas rotulações geralmente acontecem pela desinformação e o preconceito e geram a exclusão social. O Dr. Miguel Jorge é consultor do programa brasileiro do Open the Doors que no Brasil é chamado de S.O.eSq. Ele conta que a rejeição, a incompreensão e a negligência exercem um efeito negativo na pessoa, acarretando ou aumentando o auto-estigma, ou seja, o próprio paciente desenvolve uma imagem negativa de si mesmo. Na maioria dos casos isso é provocado porque as pessoas próximas aos pacientes não entendem a doença.
Alguns ainda têm idéias erradas a respeito das pessoas com esquizofrenia. Muitos pensam que elas têm “dupla personalidade” e que são perigosos por apresentarem um comportamento agressivo na fase aguda da doença. “As pessoas não sabem o que falam. Meus filhos nem podiam mais andar com os primos, porque suas tias tinham medo de que eles pudessem bater ou fazer mal para os outros. Mas o mal maior era o que elas provocavam neles”, desabafa Diva.
O “Schizophrenia: Open the Doors” é desenvolvido em 20 países em todo o mundo desde 1996. Quando o programa chegou ao Brasil, em 2001, ele também deu origem à Associação de Familiares, Amigos e Portadores de Esquizofrenia, o ABRE. A associação e o S.O.eSq. desenvolvem atividades para os pacientes, para as pessoas próximas a eles, profissionais de saúde e de imprensa com a finalidade de que este quadro negativo seja revertido.
Jorge conta que ao longo dos últimos anos o programa tem ajudado a diminuir o estigma relacionado a alguns transtornos mentais, como a depressão e o pânico, mas ainda não se notou melhora efetiva em relação à esquizofrenia. Ele acredita, no entanto, que a sociedade está mais aberta a receber informações sobre as doenças mentais e cita como um ponto positivo a TV brasileira abordar o tema, como acontece na atual novela das oito. Ele aconselha ainda a todos os familiares e amigos de portadores de esquizofrenia a se associarem ao ABRE, aprender mais sobre a doença e participar de ações que combatem o estigma.

Esquizofrenia e inteligência


Em 1994 o Prêmio Nobel de Economia foi dado ao matemático e economista John Forbes Nash. Ele viveu dividido entre a sua genialidade e a esquizofrenia, que o levou ao internamento inúmeras vezes. A história de Nash tornou-se mundialmente conhecida por ter sido contada no filme “Uma mente brilhante” e ajudou a difundir mais conhecimento sobre a doença e quebrar alguns paradigmas. Desde então, a inteligência e a esquizofrenia passaram a ser associadas no imaginário coletivo. Em 2007, um estudo feito por pesquisadores americanos mostrou que as duas podem sim estar ligadas por um gene que aumenta a habilidade do cérebro de pensar.
A pesquisa feita pelo Instituto Nacional para Saúde Mental dos Estados Unidos (NIMH, na sigla em inglês) sugere que o desenvolvimento além do normal de capacidades intelectuais pode fazer com que determinadas pessoas corram o risco de desenvolver a doença. O trabalho revela que alguns dos fatores genéticos ligados a capacidades cognitivas podem apresentar problemas tornando alguns indivíduos propícios a desenvolverem transtornos mentais. Uma variação comum do gene DARPP-32, que faz com o processo de transmissão de informação seja mais eficiente, também foi ligada às funções cerebrais constatadas em portadores de esquizofrenia, em uma avaliação com 257 famílias com históricos da doença.
Na ocasião da publicação do estudo o coordenador da pesquisa disse que há a possibilidade de um “efeito colateral” com este ganho. Há outros genes e condições de vida que não favoreçam que o cérebro administre o processamento muito veloz de informações, por isso, o efeito pode se tornar um problema e “congestionar” o cérebro, o que poderia provocar os transtornos mentais.

Escrito por: Emanuelle Bezerra

Adaptação / Marimaura

Um comentário:

J Araújo disse...

As informações, aqui por você apresentadas, são de extrema importância para orientação de pessoas que convivem com pessoas que tenha a doença. Como leigo no assunto me atenho apenas a comentar a questão da informação e não o mérito do assunto, que compete a especialistas no assunto. É bom saber que podemos contar sempre com pessoas como você com assuntos tão relevantes.

Bjss

 VOLTANDO PARA DEUS                                    Então pessoal, depois de quase dois anos que por um motivo ou outro deixei meu blog d...