COMO SURGE O MEDO???
O medo é um sentimento que proporciona um estado de alerta demonstrado pelo receio de fazer alguma coisa, geralmente por se sentir ameaçado, tanto fisicamente como psicologicamente. Pavor é a ênfase do medo.O medo pode provocar reações físicas como descarga de adrenalina, aceleração cardíaca e tremor. Pode provocar atenção exagerada a tudo que ocorre ao redor, depressão, pânico etc.Todo mundo teme algo - assaltos, aviões, doenças, dentistas, solidão, entre outras coisas. Claro que a intensidade do medo é intensificada pelo histórico de vida de cada um. Portanto, diante de nossos pavores, só nos restam duas alternativas: lutar ou fugir. Em princípio, lutar pode ser uma reação positiva. Isso não quer dizer que fugir seja uma reação negativa. Tudo depende da situação e é preciso reconhecer os próprios limites. Quando há uma situação de ameaça real à sua vida, o medo não é uma reação patológica, mas de proteção e autopreservação.A resposta anterior ao medo é conhecida por ansiedade. Na ansiedade o indivíduo teme antecipadamente o encontro com a situação ou objeto que lhe causa medo. Sendo assim, é possível se traçar uma escala de graus de medo, no qual, o máximo seria o pavor e, o mínimo, uma leve ansiedade.Além dos perigos iminentes e reais, nossos temores podem aparecer por causa das associações que fazemos ao longo da vida. Por exemplo, uma criança que teve sua casa destruída durante uma tempestade pode sentir-se ameaçada por uma tragédia toda vez que chover intensamente. Querendo ou não, sua mente fará essa relação. Ou pessoas que passaram por muitas privações quando crianças e que não tinham o que comer, ou "brigavam" com os irmãos pela comia, podem desenvolver uma tendência de comer exageradamente, como se sentissem, ainda que inconscientemente, medo de passar fome novamente ou então para compensar aquilo que não tiveram.Isso pode ocorrer. Nossa mente inconsciente é atemporal: não tem passado nem futuro. É como se tudo estivesse sendo vivenciado no momento presente. Não há discernimento do que aconteceu, o passado e o presente se misturam. O medo de que não vai conseguir é muito comum e acaba interferindo diretamente na auto-estima, no amor-próprio e na autoconfiança. Uma pessoa que não age por medo de não conseguir, não acredita em sua capacidade e, assim, está perdendo também a oportunidade de reverter todo esse quadro.Pode ainda haver o medo de aumentar mais o peso e, assim, ter problemas de saúde, sobrecarregar os órgãos, medo esse por motivos concretos que podem estimular muitos a mudar seus hábitos em busca de uma melhor qualidade de vida. Se você consegue, ao menos, pensar que pode enfrentar a situação, já é um progresso. Mas, e quando nada conseguimos fazer, a não ser sentir medo? O medo pode se transformar em uma doença (a Fobia) quando passa a comprometer as relações sociais e a causar sofrimento psíquico. A técnica mais utilizada pelos psicólogos para tratar o medo se chama Dessensibilização Sistemática. Com ela se constrói uma escala de medo, da leve ansiedade até o pavor, e, progressivamente, o paciente vai sendo encorajado a enfrentar o medo. Ao fazer isso o paciente passa, gradativamente, por um processo de restruturação cognitiva em que ocorre uma re-aprendizagem, ou ressignificação, da reação que anteriormente gerava a resposta de alerta no organismo para uma reação mais equilibrada.
O medo é um sentimento que proporciona um estado de alerta demonstrado pelo receio de fazer alguma coisa, geralmente por se sentir ameaçado, tanto fisicamente como psicologicamente. Pavor é a ênfase do medo.O medo pode provocar reações físicas como descarga de adrenalina, aceleração cardíaca e tremor. Pode provocar atenção exagerada a tudo que ocorre ao redor, depressão, pânico etc.Todo mundo teme algo - assaltos, aviões, doenças, dentistas, solidão, entre outras coisas. Claro que a intensidade do medo é intensificada pelo histórico de vida de cada um. Portanto, diante de nossos pavores, só nos restam duas alternativas: lutar ou fugir. Em princípio, lutar pode ser uma reação positiva. Isso não quer dizer que fugir seja uma reação negativa. Tudo depende da situação e é preciso reconhecer os próprios limites. Quando há uma situação de ameaça real à sua vida, o medo não é uma reação patológica, mas de proteção e autopreservação.A resposta anterior ao medo é conhecida por ansiedade. Na ansiedade o indivíduo teme antecipadamente o encontro com a situação ou objeto que lhe causa medo. Sendo assim, é possível se traçar uma escala de graus de medo, no qual, o máximo seria o pavor e, o mínimo, uma leve ansiedade.Além dos perigos iminentes e reais, nossos temores podem aparecer por causa das associações que fazemos ao longo da vida. Por exemplo, uma criança que teve sua casa destruída durante uma tempestade pode sentir-se ameaçada por uma tragédia toda vez que chover intensamente. Querendo ou não, sua mente fará essa relação. Ou pessoas que passaram por muitas privações quando crianças e que não tinham o que comer, ou "brigavam" com os irmãos pela comia, podem desenvolver uma tendência de comer exageradamente, como se sentissem, ainda que inconscientemente, medo de passar fome novamente ou então para compensar aquilo que não tiveram.Isso pode ocorrer. Nossa mente inconsciente é atemporal: não tem passado nem futuro. É como se tudo estivesse sendo vivenciado no momento presente. Não há discernimento do que aconteceu, o passado e o presente se misturam. O medo de que não vai conseguir é muito comum e acaba interferindo diretamente na auto-estima, no amor-próprio e na autoconfiança. Uma pessoa que não age por medo de não conseguir, não acredita em sua capacidade e, assim, está perdendo também a oportunidade de reverter todo esse quadro.Pode ainda haver o medo de aumentar mais o peso e, assim, ter problemas de saúde, sobrecarregar os órgãos, medo esse por motivos concretos que podem estimular muitos a mudar seus hábitos em busca de uma melhor qualidade de vida. Se você consegue, ao menos, pensar que pode enfrentar a situação, já é um progresso. Mas, e quando nada conseguimos fazer, a não ser sentir medo? O medo pode se transformar em uma doença (a Fobia) quando passa a comprometer as relações sociais e a causar sofrimento psíquico. A técnica mais utilizada pelos psicólogos para tratar o medo se chama Dessensibilização Sistemática. Com ela se constrói uma escala de medo, da leve ansiedade até o pavor, e, progressivamente, o paciente vai sendo encorajado a enfrentar o medo. Ao fazer isso o paciente passa, gradativamente, por um processo de restruturação cognitiva em que ocorre uma re-aprendizagem, ou ressignificação, da reação que anteriormente gerava a resposta de alerta no organismo para uma reação mais equilibrada.
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