A meu ver existe um grande abismo que divide a indiferença, do desprezo!E eu acho interessante as pessoas que desprezam acharem que estão sendo indiferentes!
Definições de Indiferença:
O que é indiferença? Seria um desvio de comportamento, um costume, uma forma de sobrevivência, um mecanismo de defesa, de resistência, ou conseqüência do egoísmo e do medo? O fato é que todos nós, uns mais outros menos, somos indiferentes, "passamos ao largo" de muitas coisas, realidades, fatos e pessoas, em algumas situações, até de nós mesmos.
A indiferença tem um poder devastador. Ela é a companheira doentia do dominador e opressor, também dos que preferem as desigualdades, a violência, o ódio e a morte.Os indiferentes, de uma forma ou de outra, ferem, rejeitam, excluem, matam.
Definições de Desprezo:
Consultando um desses dicionários de bolso, a palavra desprezo revela o que é na verdade. Falta de apreço; desdém, repulsa com nojo.Não existe coisa mais triste que o desprezo. Ainda mais quando tal sentimento é acompanhado de vingança, ódio...
Estudos recentes mostram que o desprezo de uma pessoa pela outra pode ser bom, pois induzem as pessoas a um nível de tristeza e essa tristeza pode levar a pessoa mesmo que inconscientemente a ficar mais forte a problemas futuros, ou seja, sofrer faz bem pois isso ajuda e muito a vencer problemas da vida cotidiana..Há pessoas que preferem ignorar, levando consigo um jornal, uma revista, agenda....e se de repente tiver que usar a indiferença, finge que está lendo, finge que não viu e vai embora, por que dar o desprezo é o mesmo que você dar credibilidade a pessoa dela sentir-se tão mais do que é, fazendo com que sinta que está incomodando você.E há quem pense que a pessoa desprezada morre angustiada. Sente-se só, jogada às traças e pode de repente mudar sua forma de pensar, ser mais humana, mais humilde, levando-a a refletir sobre fatos e até a reconhecer seus erros e a um pedido de desculpas. O desprezo é a forma mais sutil de vingança. As pessoas se valorizam e são valorizadas pelas boas qualidades e boas ações. Indiferença e desprezo não vão levar ninguém a valorizar ninguém... Acho que é até uma atitude tosca e insegura..Valorize-se a si mesmo, pois valorizando a si outros também vão valorizar!!!Só você pode lhe dar o devido valor que mereces!!!
Essa de desprezo e indiferença é coisa antiga, praticada por pessoas sem personalidade. Para ser valorizada procure mostrar suas melhores qualidades e sentimentos, além de uma conversa aberta e sincera.O maior fator para ser amado é ser admirado...respeitado.
faça-te respeitar...faça-te ser admirada (o)...Não se menospreze.
Você não pode nunca fazer com as pessoas o que você não quer que façam com você... Mesmo que esse indivíduo já faz isso com você.
Em minha opinião, ninguém pode se rebaixar à esse nível... É preciso mostrar-se forte, segura (o) de si. Se a pessoa não te valoriza, é porque ela não merece a sua atenção. Então, não pense em desprezá-la. Esqueça.

Indiferença
O que é indiferença?
Seria um desvio de comportamento, um costume, uma forma de sobrevivência, um mecanismo de defesa, de resistência, ou conseqüência do egoísmo e do medo?
O fato é que todos nós, uns mais outros menos, somos indiferentes, "passamos ao largo" de muitas coisas, realidades, fatos e pessoas, em algumas situações, até de nós mesmos.
A indiferença tem um poder devastador.
Ela é a companheira doentia do dominador e opressor, também dos que preferem as desigualdades, a violência, o ódio e a morte. Os indiferentes, de uma forma ou de outra, ferem, rejeitam, excluem, matam. Está correta a conclusão: o contrário do amor não é o ódio, mas a indiferença.
Esta poderosa doença está presente em toda história dos seres humanos, ela é milenar. Já nos relatos bíblicos a indiferença é apresentada como um comportamento que impede a vida, a salvação do outro, a cura, gestos de solidariedade.
Cito somente duas cenas bíblicas. Primeiro a história de Jonas, ele foge da sua missão. No navio dormiu, ficou indiferente à tempestade que ameaçava a vida dos marinheiros. Enquanto fugiu da sua missão ficou indiferente a tudo e a Deus. Cito, ainda, a parábola do bom samaritano (Lc 10). O sacerdote e o levita passaram ao largo da vítima do assalto. Preferiram a indiferença e negaram-lhe socorro e cuidado.
O samaritano, uma pessoa simples, atendeu aos gritos da vítima. Com facilidade verificamos que a indiferença das pessoas causou sofrimento e morte na história da humanidade.
Creio que podemos resistir, nos defender e sobreviver, resgatando e desenvolvendo outros valores e mecanismos de relações humanas que, por sua vez, passam ao largo da indiferença. A vida comunitária de fé associada ao exercício saudável da cidadania é um milagroso remédio contra o mal da indiferença.
Quero dizer que uma espiritualidade participativa, fundamentada no evangelho, e o exercício de uma cidadania ativa tornam-nos atentos e ligados a tudo e uns aos outros, envolvem-nos com o sofrimento do outro e com a alegria de todos. É por isso que cremos na renovação da vida.
O amor e a graça de Deus anunciam diariamente para nós a possibilidade de renascimento e desperta-nos para a ação pela vida, para o envolvimento comunitário e social. Quando não nos isolamos em nossos "mundinhos", quando evitamos pensar só em nós mesmos, quando abrimos nossos olhos e ouvidos, os sinais, a graça e o amor de Deus nos constrangem e denunciam a nossa indiferença, movendo-nos para caminhos novos que transpiram vida, justiça, esperança e paz O que é indiferença? Seria um desvio de comportamento, um costume, uma forma de sobrevivência, um mecanismo de defesa, de resistência, ou conseqüência do egoísmo e do medo? O fato é que todos nós, uns mais outros menos, somos indiferentes, "passamos ao largo" de muitas coisas, realidades, fatos e pessoas, em algumas situações, até de nós mesmos.
A indiferença tem um poder devastador.
Ela é a companheira doentia do dominador e opressor, também dos que preferem as desigualdades, a violência, o ódio e a morte. Os indiferentes, de uma forma ou de outra, ferem, rejeitam, excluem, matam. Está correta a conclusão: o contrário do amor não é o ódio, mas a indiferença.
Esta poderosa doença está presente em toda história dos seres humanos, ela é milenar. Já nos relatos bíblicos a indiferença é apresentada como um comportamento que impede a vida, a salvação do outro, a cura, gestos de solidariedade. Cito somente duas cenas bíblicas. Primeiro a história de Jonas, ele foge da sua missão. No navio dormiu, ficou indiferente à tempestade que ameaçava a vida dos marinheiros. Enquanto fugiu da sua missão ficou indiferente a tudo e a Deus. Cito, ainda, a parábola do bom samaritano (Lc 10). O sacerdote e o levita passaram ao largo da vítima do assalto.
Preferiram a indiferença e negaram-lhe socorro e cuidado. O samaritano, uma pessoa simples, atendeu aos gritos da vítima. Com facilidade verificamos que a indiferença das pessoas causou sofrimento e morte na história da humanidade.
Creio que podemos resistir, nos defender e sobreviver, resgatando e desenvolvendo outros valores e mecanismos de relações humanas que, por sua vez, passam ao largo da indiferença. A vida comunitária de fé associada ao exercício saudável da cidadania é um milagroso remédio contra o mal da indiferença.
Quero dizer que uma espiritualidade participativa, fundamentada no evangelho, e o exercício de uma cidadania ativa tornam-nos atentos e ligados a tudo e uns aos outros, envolvem-nos com o sofrimento do outro e com a alegria de todos. É por isso que cremos na renovação da vida. O amor e a graça de Deus anunciam diariamente para nós a possibilidade de renascimento e desperta-nos para a ação pela vida, para o envolvimento comunitário e social. Quando não nos isolamos em nossos "mundinhos", quando evitamos pensar só em nós mesmos, quando abrimos nossos olhos e ouvidos, os sinais, a graça e o amor de Deus nos constrangem e denunciam a nossa indiferença, movendo-nos para caminhos novos que transpiram vida, justiça, esperança e paz
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